domingo, 23 de fevereiro de 2014

Obesidade!

23 de fevereiro de 2014

Bom dia/tarde/noite coisos e coisas!

Tudo bem com vocês? Bem hoje eu vou tratar da obesidade, o que é, como tratar, tudo a respeito do assunto. Para isso conto com o auxílio do meu amigo Google :D, tentarei mostrar estatísticas em diferentes períodos e todo tipo de dado útil com relação a obesidade. Será um texto longe por conta da quantidade de informação que se tem. Mas garanto ser uma leitura tranquila, uma leitura agradável e esclarecedora.

Vamos a uma definição: Obesidade, nediez ou pimelose (tecnicamente, do grego pimelē = gordura e ose processo mórbido) é uma doença crônica multifatorial, na qual a reserva natural de gordura aumenta até o ponto em que passa a estar associada a certos problemas de saúde ou ao aumento da taxa de mortalidade. É resultado do balanço energético positivo, ou seja, a ingestão alimentar é superior ao gasto energético.

Sendo assim, ela pode ser avaliada em termos de sua massa corporal e também pela sua distribuição na circunferência da cintura ou pela razão entre as circunferências da cintura e do quadril. Logo, veremos a respeito do chamado IMC, ou índice de massa corporal, que é um método simples e amplamente difundido de se medir a gordura corporal. A medida foi desenvolvida na Bélgica pelo estatístico e antropometrista, Adolphe Quételet. É calculado dividindo o peso do indivíduo em quilos pelo quadrado de sua altura em metros.

Causas e Mecanismos:
  • Estilo de vida: Pesquisadores já concluíram que o aumento da incidência de obesidade em sociedades ocidentais nos últimos 25 anos do século XX teve como principais causas o consumo excessivo de nutrientes combinado com crescente sedentarismo. Embora informações sobre o conteúdo nutricional dos alimentos esteja bastante disponível nas embalagens dos alimentos, na Internet, em consultórios médicos e em escolas, é evidente que o consumo excessivo de alimentos continua sendo um problema. Devido a diversos fatores sociológicos, o consumo médio de calorias quase quadruplicou entre 1977 e 1995. Porém, a dieta, por si só, não explica o significativo aumento nas taxas de obesidade em boa parte do mundo industrializado nos anos recentes. Um estilo de vida cada vez mais sedentário teve um papel importante. Outros fatores que podem ter contribuído para esse aumento—ainda que sua ligação direta com a obesidade não seja tão bem estabelecida—o estresse da vida moderna e sono insuficiente.
  • Genética: Como tantas condições médicas, o desequilíbrio metabólico que resulta em obesidade é fruto da combinação tanto de fatores ambientais quanto genéticos. Polimorfismos em diversos genes que controlam apetite e metabolismopredispõem à obesidade, mas a condição requer a disponibilidade de calorias em quantidade suficiente, e talvez outros fatores, para se desenvolver plenamente. Diversas condições genéticas que têm a obesidade como sintoma já foram identificadas (tais como Síndrome de Prader-WilliSíndrome de Bardet-Biedlsíndrome de MOMO e mutações dos receptores de leptina e melanocortina), mas mutações genéticas só foram identificadas em cerca de 5% das pessoas obesas. Embora se acredite que grande parte dos genes causadores estejam por ser identificados, é provável que boa parte da obesidade resulte da interação entre diversos genes e que fatores não-genéticos também sejam importantes.
  • Doenças: Determinadas doenças físicas e mentais e algumas substâncias farmacêuticas podem predispor à obesidade. Além da cura dessas situações poder diminuir a obesidade, a presença de sobrepeso pode agravar a gestão de outras. Males físicos que aumentam o risco de desenvolvimento de obesidade incluem diversas síndromes congênitas (acima mencionadas), hipotiroidismo Síndrome de Cushing e deficiência do hormônio do crescimento. Certas enfermidades psicológicas também podem aumentar o risco de desenvolvimento de obesidade,diabetes disfunções alimentares como bulimia nervosa.
  • Bactérias: Segundo o estudo publicado na revista Science, bactérias que favorecem a digestão também poderiam fazer o corpo acumular quilos a mais, caso não estejam devidamente equilibradas. Em excesso, essas bactérias alteram ometabolismo e o apetite.


Tratamentos:
  • Como a obesidade é provocada por uma ingestão de energia que supera o gasto do organismo, a forma mais simples de tratamento é a adoção de um estilo de vida mais saudável, com menor ingestão de calorias e aumento das atividades físicas. Essa mudança não só provoca redução de peso e reversão da obesidade, como facilita a manutenção do quadro saudável.
  • Medicamentos: A utilização de medicamentos contribui de forma modesta e temporária no caso da obesidade, e nunca devem ser usados como única forma de tratamento. Boa parte das substâncias usadas atuam no cérebro e podem provocar reações adversas graves, como: nervosismo, insônia, aumento da pressão sanguínea, batimentos cardíacos acelerados, boca seca e intestino preso. Um dos riscos mais preocupantes dos remédios para obesidade é o de se tornar dependente. Por isso, o tratamento medicamentoso da obesidade deve ser acompanhado com rigor e restrito a alguns tipos de pacientes.
  • Cirurgia bariátrica: Pessoas com obesidade mórbida e comorbidades, como diabetes e hipertensão, podem optar por fazer a cirurgia de redução de estômago para controlar o peso e sair da obesidade. Existem quatro técnicas diferentes de cirurgia bariátrica para obesidade reconhecidas pelo Conselho Federal de Medicina (CFM): Banda Gástrica Ajustável, Gastrectomia Vertical, Bypass Gástrico e Derivação Bileopancreática. A escolha da cirurgia dependerá do quadro do paciente, do grau de obesidade e das doenças relacionadas.

Alguns dados estatísticos sobre população x obesidade:
  • No Brasil: segundo dados do Ministério da Saúde, cerca de 30% das crianças do país têm sobrepeso e metade delas é obesa. Cerca de 17% da população é obesa e 51% é acima do peso (sobrepeso) [fonte: Ministério da Saúde Vigitel 2012, 2013].
  • Na França: cerca de 33 % (20 milhões) dos franceses têm sobrepeso (com fortes disparidades entre o Norte e o Sul) e cerca de 10 % (6 milhões de pessoas) são obesas (2006).
  • Na Argentina: 20,5% dos argentinos são obesos.
  • Nos Estados-Unidos: 31,8% dos americanos são obesos (dados de 2013).
  • No Canadá: 36% da população é obesa [fonte: ATS, 10 de novembro de 2007].
  • No mundo: Um grande estudo internacional lançado em fevereiro de 2011 mostrou que 10% dos adultos são obesos. São 500 milhões de pessoas. Em 2008: 9,8% dos homens e 13,8% das mulheres eram obesos.
  • A pesquisa Vigitel 2012 (Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico) mostra que 51% da população (acima de 18 anos) está acima do peso ideal. Em 2006, o índice era de 43%.Entre os homens, o excesso de peso atinge 54% e entre as mulheres, 48%.


Deixarei alguns links, onde vocês poderão está lendo e se aprofundando no assunto. Logo estarei falando de vícios e o que agregado a essa palavra.
http://www12.senado.gov.br/jornal/edicoes/2013/03/12/obesidade-cresce-rapidamente-no-brasil-e-no-mundo

http://pt.wikipedia.org/wiki/Obesidade

http://www.minhavida.com.br/saude/temas/obesidade

http://www.abcdasaude.com.br/artigo.php?303

http://www.abeso.org.br/

http://www.endocrino.org.br/obesidade/





Abraço a todos.

Att. Saulo Rodrigues





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