segunda-feira, 13 de abril de 2015

Contos: Uma Manhã de Inverno!

13 de Abril de 2015.

Bom dia/tarde/noite, tudo bem com vocês?

A um tempo que quero lançar uma série com alguns contos, que em maioria serão de terror, mas terão outras temáticas também kkkk, aqui vai o primeiro.

Uma Manhã de Inverno!
Uma manhã fria de inverno, a neve branca cobre as ruas, os carros, as arvores e jardins... uma manhã aconchegante para ficar na cama curtindo o frio do inverno, o calor da calefação, o aconchego do edredom... porém acordo num frenesi louco, sedento por sangue. Sentado no sofá tento conter meu ódio, sinto meu coração bater cada vez mais forte. Agora meu corpo todo treme!

É incontrolável o desejo de matar, o vermelho quente do sangue me atrai, me fascina. Saio de casa com o único intuito de realizar meu desejo. Ali num park que fica próximo a minha casa, sentada num banco semi-coberto de neve que fora parcialmente limpado pois espera que chegue mais alguém para dividir o banco. Uma moça aparentando seus 25 a 30 anos, de estatura mediana, cabelos ruivos e com uma fisionomia feliz.

O park quase que vazio, poucas pessoas caminhando na parte sul do park, agora são 08:00 horas a temperatura está por volta dos -5º, estou suando, coração acelerado extremamente excitado com a possibilidade de ter aquela moça agonizando nos meus braços.

Retiro o sinto que apertava minha calça, me aproximo da jovem muito devagar, observando se alguém se aproxima... a parte norte do park, onde estamos está completamente vazia. Dou uma volta com o sinto em cada mão para aumentar a firmeza, e aos poucos me aproximo das costas, a excitação é tanta já não sinto frio, meu corpo está suando... uso o sinto para apertar o seu pescoço e puxo-a para dentro do bosque do park, agora que há possuo, começo a estrangula-la sinto o terror em seus olhos o que me dá mais prazer, o medo, o pavor alimenta ainda mais o ódio em mim.

Seu corpo quente devidos as roupas grossas, se debatendo no pavor da sua morte que a cada segundo se aproxima mais, agora já começa a esfriar-se sua morte ainda mais próxima nem grito de socorro, nenhum gemido ou suplica pode ser ouvido e não há ninguém para ouvi-la, seus lábios passam de um vivo tom de vermelho para um roxo mórbido, seus olhos verdes brilhantes agora perdem o brilho para o sangue que explode das suas veias... O fim está próximo, o meu prazer está chegando em seu estase, o clímax está próximo e sua morte é certa.

Seus braços e pernas param de se debater, seu corpo torna-se quieto, sua respiração já não sinto mais... porem continuo apertando seu pescoço com a mesma força do início por cerca de 15 minutos após sua morte. Continuo frenético, num estado de euforia... volto para minha casa e sento em meu sofá para relembrar os momentos de total satisfação, prazer e êxtase que tive.

A sensação de ter uma vida sendo destruída em minhas foi indescritível, as consequências dos meus impulsos serão muitas, mas não me importa o prazer compensou tudo... volto a minha vida social, entro no meu casulo e sigo como se nada tivesse acontecido... esperar por uma nova manhã pra sentir tudo de novo e ter mais um vida em minhas mãos....

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